ST 01 - Sesso 1 - Sala 01 - Dia 16/09/2020 das 14:00 s 18:00 5y3q2
Local: Sala 01
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Wallace Rodrigo Lopes da Silva (Secretaria Estadual de Educao - Rio Grande do Norte)
O teatro de rua em Jandus/RN: Constituindo a identidade do lugar e motivando uma abordagem prtica de ensino de histria local
Resumo:A presente pesquisa analisa a prtica artstica do...
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Resumo:A presente pesquisa analisa a prtica artstica do teatro de rua desenvolvida na cidade de Jandus/RN nas dcadas de 80 e 90 do sculo XX. O teatro de rua abordado em duas perspectivas neste trabalho, primeiro como elemento constituinte de uma identidade cultural local e como elemento motivador para o desenvolvimento de uma abordagem prtica de ensino de histria local. Em um primeiro momento se discute o processo de desenvolvimento dos dispositivos legais que nortearam e continuam norteando a educao pblica brasileira, que foram produzidos no sculo XX. Esse desenvolvimento da legislao educacional brasileira ao longo do sculo XX vai dialogando com a discusso que ocorre simultaneamente no campo da historiografia ou da principais correntes historiogrficas. Na redemocratizao ps regime civil-militar, para atender a um conjunto de demandas que so reivindicadas pelos movimentos sociais e de minorias tnicas que so excludos e sofrem discriminaes, esse aparato normativo inclui o estudo da histria local como sendo fundamental para incluir a diversidade existente na sociedade brasileira, que tanto tempo permaneceu invisibilizada pelo poder pblico. nesse campo de disputas de narrativas histricas, que o teatro de rua desenvolvido em Jandus se torna elemento importante para o desenvolvimento de uma abordagem de ensino de histria local. A prtica teatral de rua foi escolhida como objeto desta pesquisa devido sua importncia histrica para os cidados janduienses. Na dcada de 1980 a cidade de Jandus/RN enfrentou graves problemas sociais e polticos, agravados por uma forte seca que assolava a regio. A populao local vivenciou momentos difceis, a fome, a violncia e o descaso pblico se abatiam sobre a cidade. O teatro de rua surgiu nesse contexto de dificuldades com propsitos que iam alm do entretenimento, o teatro buscou discutir e refletir a realidade local, unindo a populao na luta pelo fim das desigualdades sociais. O movimento teatral cresceu na cidade, ganhando destaque nas mdias da regio e se tornou elemento forte no processo de construo identitria de boa parte da populao do lugar. Se referenciando nessa importncia de uma abordagem da histria local no ensino de Histria, foi construdo uma exposio fotogrfica sobre o desenvolvimento da histria do teatro em Jandus, servindo assim, como material didtico para uma abordagem prtica de ensino de Histria local nas escolas pblicas da cidade.
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Luan Maxwell Alves da Silva (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)
A cano na prtica docente de professores de Histria
Resumo:Os elementos que constituem uma cano carregam em...
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Resumo:Os elementos que constituem uma cano carregam em si aspecto da vida social e tambm da histria de vida de seus compositores: a cano informa sobre seu tempo e seu espao. Perceber este potencial informativo da cano, encarando-a como um documento historiogrfico emergente da vida social, coloca a cano como um recurso oportuno a ser utilizado pelo professor de Histria em sua prtica. Mas a prtica docente do professor de Histria no uso da cano em suas atividades escolares ainda apresenta carncia de maiores discusses.
O objetivo de nosso artigo discutir questes emergentes para a prtica docente no uso da cano pelo professor de Histria a partir de um levantamento de pesquisa do tipo estado do conhecimento, explorando suas contribuies e apresentado as lacunas percebidas veis de novos estudos.
Elza Nadai, em O ensino de histria no Brasil: trajetria e perspectivas, apontou algumas caractersticas como constituintes do que chamou de crise da histria historicista. E discutindo tendncias que a disciplina de Histria estava a tomar a partir daquela discusso, apontou para a superao da crise que estava sendo buscada a partir de alguns elementos, como: a perda de hegemonia da Histria Universal Tradicional; a ascenso da ideia de diversidade na narrativa histrica, que evidenciava a inexistncia de uniformidades e regularidades; uma maior multiplicidade de abordagens e de temas; o Ensino de Histria atrelado ao ensino do mtodo, do pensar historicamente, da anlise das mais diversas fontes para construo de narrativas mais dialgicas, com direito ao contraditrio, complementaridade e exposio de divergncias.
assim que a cano aparece neste cenrio, como um dos documentos alternativos a serem utilizados na disciplina de Histria, para aproxim-la vida social cotidiana.
Partindo destas premissa, realizamos um trabalho de pesquisa, por meio de levantamento bibliogrfico, com foco na prtica docente no uso da cano pelo professor de Histria. O intuito foi de verificar a existncia da lacuna anteriormente observada na discusso da prtica docente do professor de Histria nesta temtica, alm de tambm nos proporcionar a construo de uma viso panormica do estado do conhecimento acerca do tema na prtica do professor de Histria na produo acadmica brasileira.
Dos trabalhos levantados, nenhum se dedicou a discutir questes da prtica docente, mas cinco deles tiveram a prtica docente como o elemento que deu condies para a existncia da pesquisa. Esses cinco trabalhos s se realizaram porque o uso da cano se inseriu prtica do professor de Histria.
Essa discusso pode nos oferecer um olhar crtico frente aos apontamentos acadmicos que dizem como se utilizar a cano em sala de aula pelo professor de Histria.
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Mrjorie Maria Carneiro Pires (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)
Novas perspectivas acerca do ensino de Histria e a ressignificao de prticas docentes
Resumo:Resumo: As pesquisas no campo do Ensino de Histri...
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Resumo:Resumo: As pesquisas no campo do Ensino de Histria tm contribudo para a visualizao de novas possibilidades didticas, curriculares e metodolgicas na prtica do professor de Histria. Nesse contexto, percebe-se a ressignificao do trabalho docente acerca das estratgias pedaggicas e dos discursos historiogrficos, ando de uma perspectiva tradicional, calcada na exemplificao, no ensino bancrio, para um olhar mais crtico, pautado no domnio reflexivo dos alunos. O objetivo fazer com que o discente compreenda que a Histria no uma disciplina memorialstica, de datas, nomes e eventos, e sim uma disciplina que pode agregar para a sua formao como cidado. Contudo, para que tal intento se concretize preciso que os professores tenham conscincia da necessidade de trabalhar a histria por diversas ticas, utilizando fontes, narrativas, objetos diversificados, de modo a demonstrar que a compreenso histrica ampla, complexa e problematizadora. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo principal apresentar novas abordagens para o ensino de Histria e a ressignificao de prticas educacionais tradicionalmente utilizadas em sala de aula, mediante reviso bibliogrfica de dissertaes de mestrado do ProfHistria da UFPE (Programa de Mestrado em Ensino de Histria), onde foi possvel analisar propostas de ensino capazes de atender as demandas sociais do contexto escolar, assim como as novas demandas historiogrficas no que tange a Histria Local, s minorias sociais, a Empatia Histrica, a Histria escolar. Demandas essas que intensificam o aprendizado pela descoberta, atravs da autonomia e do protagonismo dos educandos, despertando a curiosidade e o interesse em aprender histria. Portanto, as novas abordagens quanto ao ensino de Histria esto voltadas ao desenvolvimento de prticas significativas para os educandos, de modo a faz-los entender que so agentes histricos, de voz e ao na sociedade.
Palavras-chave: Prtica docente. Ensino de Histria. Educao.
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Lucimar Avelino da Silva (Secretaria de Educao de Pernambuco)
Percepes dos/as docentes de Histria sobre Formao Continuada
Resumo:Entendendo a relao entre Formao Continuada, va...
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Resumo:Entendendo a relao entre Formao Continuada, valorizao/a docente e qualidade da educao, analisamos as percepes dos/as docentes de Histria sobre Formao Continuada no que tange ao seu entendimento sobre a mesma e sua importncia. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases consolidou o papel central do governo na coordenao e na formulao de polticas nacionais de educao relativas valorizao, formao inicial e continuada e aos planos de carreira da profisso/a docente (BRASIL, 1996). Pensando um ensino de Histria que vise refletir sobre as relaes entre ado e presente e suas implicaes nas problemticas vivenciadas no cotidiano possibilitando assim uma interveno crtica e autnoma no campo social por parte dos/as estudantes, necessita contar com professores/as crticos/as, engajados/as e valorizados/as e a Formao Continuada tem papel fundamental neste processo, pois permite uma renovao, reflexo, anlise e trocas de vivncias de ensino e aprendizagem. Partindo dessa relao essencial entre Formao Continuada, Valorizao Docente e educao de qualidade, nosso trabalho teve como sujeitos/as professores/as de Histria da Rede Estadual de Educao de Pernambuco, da Gerncia Regional Recife-Sul que, de maneira voluntria, responderam a um questionrio com questes abertas e fechadas. A partir das respostas foi possvel levantar dados sobre seu perfil docente, sobre suas percepes sobre Formao Continuada e analis-los. Os dados da pesquisa apontaram uma preponderncia do gnero masculino, de cor parda, que possui ps-graduao e que tem em sua maioria entre 30 e 40 anos de idade. A Formao Continuada entendida como momento importante de atualizao e troca de experincias com os/as colegas no qual espera-se impactar na prtica docente. No entanto, a metodologia das Formaes ainda pouco atrativa e muitos dos temas trabalhados nesses encontros no contemplam o cotidiano/a docente e seus desafios dirios. Acreditamos que crucial pensar a formao/a docente no contexto das polticas educacionais pblicas para a educao bsica, visto que so os/as professores/as protagonistas do processo educacional.
Palavras-chave: Formao Continuada de Professores/as. Valorizao/a docente. Histria.
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Pablo Jeovane Santos Farias (UPE - Universidade de Pernambuco)
Estratgias de Leitura de Fontes Histricas como Prtica Mediadora
Resumo:A presente comunicao faz parte do primeiro conju...
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Resumo:A presente comunicao faz parte do primeiro conjunto de reflexes da dissertao que desenvolvo no Programa de Ps-Graduao em Ensino de Histria da Universidade de Pernambuco/Campus Mata Norte e do exerccio cotidiano na escola onde atuo (Escola Municipal Jos Procpio Cavalcanti, Joo Alfredo - PE). Neste nterim, pretendo expor um balano das pesquisas que focam nas estratgias de leitura de fontes histricas como prtica mediadora para o letramento e a melhor interpretao dos acontecimentos histricos. Minha trajetria como docente me levou a perceber que a baixa capacidade de compreenso textual por parte dos(as) educandos(as) das sries finais do Ensino Fundamental compromete severamente as possibilidades de utilizar fontes em sala de aula, conforme preconizado por referncias na rea (cf. GUIMARES, SILVA, 2007 e BITTENCOURT, 2008). Sobre o assunto, h uma extensa bibliografia que ressalta a relevncia da boa competncia na decodificao textual para uma leitura crtica da realidade (tanto atual quanto ada), para o exerccio da cidadania e para um aproveitamento mais amplo dos conhecimentos construdos em espao escolar (TORQUATO & TORQUATO, 2015; FARIAS JNIOR, 2012; SILVA, 2011; LIMA, 2011; CERRI, 2010; BARROS, 2009; SILVA, 2004). Contudo, nem sempre as fontes escritas so fceis de ler e trabalhar, dificultando o exerccio direto com a documentao de poca, o que requer do(a) professor(a) um exerccio no apenas de mediao, mas tambm de seleo e adaptao dos contedos. Destaco ainda que tal prtica exige um trabalho no apenas do(a) docente de Histria na Educao Bsica, mas um esforo coletivo com outras disciplinas, em trabalhos de natureza inter e transdisciplinar. Diante desse escopo, foram selecionadas pesquisas sobre o tema principalmente dos ltimos dez anos; essas reflexes foram agrupadas em categorias gerais por afinidade epistemolgica, terica e/ou metodolgica, visando uma melhor compreenso, tal como uma exposio mais acurada dos pontos de vista e dos encaminhamentos adotados. A partir desse horizonte e do cotidiano laboral, pretendo apontar quais as vantagens e desvantagens de cada conjunto de abordagens, alm de deslindar o caminho pelo qual pretendo trilhar considerando as melhores estratgias de trabalho e casos bem sucedidos.
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Luciana Siqueira Walter (Secretaria de Estado da Educao, Cincia e Tecnologia do Estado da Paraba)
Base Nacional Comum Curricular e Ensino de Histria: uma formao cidad?
Resumo:Esse trabalho refere-se a pesquisa ainda em andame...
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Resumo:Esse trabalho refere-se a pesquisa ainda em andamento e apresenta as inquietaes sobre a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e novo ensino mdio no tocante a disciplina de histria e a rea de cincias humanas e o processo de sua construo como poltica pblica. Meu interesse nesse trabalho estudar a Base Nacional Comum Curricular no que concerne ao ensino de histria no ensino mdio. Investigamos como esto inseridos os saberes e conhecimentos histricos escolares no currculo mnimo obrigatrio. A inteno responder alguns questionamentos como: Ser que os contedos propostos nesse documento dialogam com os direitos de aprendizagem voltados para formao de sujeitos crticos, autnomos e participativos? O que possvel para ns, profissionais do ensino de histria, fazermos para contribuir para a formao cidad? Que conceito de cidadania esse que est posto nesse documento oficial? Se exercer a cidadania uma competncia como ser possvel mensurar o desenvolvimento dela? Levando em consideraes as metas propostas pelo campo para o lugar do ensino de histria na educao bsica, o objetivo da pesquisa analisar o conceito de cidadania utilizado na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) na Etapa do Ensino Mdio e propor um caderno formativo com temas para o ensino de Histria que contribuam para uma formao cidad na rea das Cincias Humanas e Sociais Aplicadas. Para tal estamos analisando os documentos oficiais que versam sobre a formao cidad e as seis competncias especificas das cincias humanas e sociais da BNCC aplicadas para o ensino mdio e nas habilidades de cada uma delas, As prximas etapas sero investigar a relao entre os contedos(objetos do conhecimento) prescritos de Histria do Brasil no perodo ps 1989 e as competncias de formao para a cidadania e produzir um caderno formativo com temas ligados aos direitos civis, humanos e polticos para o desenvolvimento das competncias para formao cidad. importante ressaltar como a construo da BNCC e o componente curricular de histria, em especial, refletem a disputa sobre o que deve ser ensinado.
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Rafael Pereira Guedes (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
A Caixa do Samba e a utilizao dos sambas-enredo como ferramenta didtica
Resumo:O presente artigo fruto da pesquisa desenvolvida...
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Resumo:O presente artigo fruto da pesquisa desenvolvida para a obteno do ttulo de mestre do programa de Mestrado Profissional em Ensino de Histria ProfHistria, pelo ncleo UniRio. O ato de lecionar no ensino bsico exige dedicao e ateno redobrada, visto que alm dos contedos programticos a serem trabalhados, o docente deve estar comprometido por trabalhar, apresentar e desenvolver valores e viso crtica de temticas e assuntos que o cotidiano do alunado nem sempre valoriza ou aborda. Assim sendo, a chamada transposio didtica, ou seja, a adequao da linguagem, do campo cientfico e acadmico ou de prticas sociais para o corpo discente se configura numa das principais tarefas, uma vez que aproxima e facilita o entendimento e a compreenso.
Com a temtica referente aos sambas-enredo, o objetivo principal discutir a negritude e seus diferentes alcances e abordagens com destaque para as questes associadas s identidades tnico raciais, s interaes culturais, ao racismo, s desigualdades sociais e ao preconceito. Por se tratar de uma manifestao cultural que transmite tradies e valores da populao majoritariamente identificada como negra, os sambas-enredo, produtos das Escolas de Samba se configuram como elementos pertinentes e relevantes na temtica pesquisada. Neste sentido, os conceitos de cultura popular, indstria cultural e conscincia histrica so discutidos a fim de construir a anlise acerca do samba e sua utilizao como recurso didtico. Dessa forma, desenvolvi como produto final da dissertao a Caixa do Samba, que constituda por um conjunto de atividades que articula as questes da negritude com a msica a partir da seleo de quatro sambas-enredo referentes aos Grmios Recreativos Escolas de Samba Beija-Flor, Mangueira, Tradio e Vila Isabel que no ano de 1988 abordaram temas relacionados negritude em funo das celebraes por ocasio do centenrio da abolio da escravido no pas.
Palavras-chave:
Caixa do Samba; Samba Enredo; Negritude; Cultura Popular; Ensino de Histria;
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Rodrigo da Silva Lucena
Estgio docente: algumas reflexes a partir do relato de experincia de um jovem professor.
Resumo:O presente trabalho resultado da experincia de ...
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Resumo:O presente trabalho resultado da experincia de Estgio Supervisionado II durante o curso de Licenciatura em Histria na Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB). Sendo efetuado entre os meses de julho e agosto de 2017 em uma escola de Ensino Fundamental II na cidade de Cabaceiras do Paraguau-Ba. Visando assim a efetivao de conhecimentos tericos na prtica pedaggica em sala de aula com a disciplina de Histria na regncia com os educandos do sexto ano da referida escola.
Tendo como procedimento metodolgico a apresentao de um relado de experincia descritivo (LAKATOS; MARCONI,2014) partindo de algumas reflexes efetuadas a partir da prtica docente nesse referido contexto, utilizando da vivencia do estgio e de aportes bibliogrficos para a melhor compreenso da prxis.
Objetivando problematizar pontos que foram relevantes no desenvolvimento do estgio. Apresentando questes vivenciadas no desenvolvimento da regncia: a funo da histria para o educando, a aplicao da leitura e falta dela entre os alunos(as), a importncia do planejamento e da avaliao do professor no processo de ensino e aprendizagem, e por fim algumas consideraes sobre o emprego do livro didtico dentro dessa prtica de estgio. O arcabouos terico utilizados para tratar os temas apresentados pera pelos seguintes autores: Bittencourt(2011),Luckesi(2005),Santos(1992) e Albuquerque Jr.(2012).
Para as discusses sobre o material didtico na sala de aula utilizamos o embasamento terico pelas seguintes autoras Izabel Gobbi(2010) e Ana Clia Silva(2005) que foram timas bases para exercitar um olhar mais atento e cuidadoso sobre o livro didtico, os materiais extras escolhidos para trabalhar com a crianas e tambm as relaes das crianas com outras fontes e as relaes entre eles na escola (as formas de racismo, bullying, preconceitos ou outras formas de discriminao).
Assim esse trabalho no visa trazer respostas concretas, mas proporcionar uma reflexo crtica e descritiva referente a algumas dificuldades e questionamento suscitados durante a experincia de estgio docente. Por fim, descrever a importncia e evidenciar a atuao no estgio supervisionado que tornando-se uma experincia essencial e primordial no processo formativo onde foram desenvolvidas atividades tericas e prticas dos conhecimentos adquiridos ao longo da graduao em Histria na prxis pedaggica em sala de aula.
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William Freitas (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)
Construo de narrativas histricas em sala de aula: o papel do professor no processo de criao de experincias e produo de sentido
Resumo:Entendendo a sala de aula como um espao de vivo e...
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Resumo:Entendendo a sala de aula como um espao de vivo e dinmico, aberta as mais diversas possibilidades, de capacidades, de potencialidades e efetividades, o presente trabalho tem como objetivo promoo de uma breve discusso acerca do processo de construo de conhecimento histrico em sala de aula, com enfoque no papel do professor na criao de narrativas histricas que facilitem o processo de ensino-aprendizagem
Para o cruzamento da proposta deste trabalho com o referncial terico, destacamos, fundamentalmente, Jrn Rsen (2010) sobre conscincia histrica que para o autor entende-se enquanto a suma das operaes mentais com as quais os homens interpretam sua experincia da evoluo temporal de seu mundo e de si mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prtica no tempo; e narrativa histrica, que o autor define como um determinado procedimento mental de o homem interpretar a si mesmo e a seu mundo [...]. Dessa forma, para Rsen "Narrar uma prtica cultural de interpretao do tempo, antropologicamente universal. A plenitude do ado cujo tornar-se presente se deve a uma atividade intelectual a que chamamos de histria pode ser caracterizada, categoricamente, como narrativa.
Outro autor com contribuies inportantes para a efetivao do trabalho foi Jorge Larossa Bonda (2002 e 2017), atravs dos conceitos de experincia, sendo este o que o autor vai caracterizar como o que nos a, o que nos acontece, o que nos toca e o sujeito da experincia que o autor caracteriza como um territrio de agem, algo como uma superfcie sensvel que aquilo que acontece afeta de algum modo, produz alguns afetos, inscreve algumas marcas, deixando alguns vestgios, alguns efeitos;
E por fim, tambm destaca-se os escritos de Hans Ulrich Gumbrecht (2011) que traz a luz dessa discusso a reflexo acerca do ensino de Histria a partir do conceito de clima histrico, em que o autor o caracteriza como um impacto de uma situao histrica sobre os corpos.
Dessa maneira, diante do discorrido acima, o presente trabalho pe-se simultaneamente como possibilidade e vontade de promoo de uma discusso que no somente verse sobre as prticas pedaggicas do professor, mas que abarque diversas questes que giram entorno da dinmica de sala de aula nas aulas de Histria, investigando no somente o impacto dessas narrativas nos sujeitos, mas a pertinncia em impactar (ou atravessar); de envolver esses sujeitos nas experincias tecidas e climas histricos criados; e na construo de uma conscincia histrica como produto desse movimento.
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Laionel Mattos da Silva (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)
Ensino de histria para surdos: Massacre de Porongos, vamos jogar?
Resumo:A proposta do trabalho discutir sobre o ensino d...
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Resumo:A proposta do trabalho discutir sobre o ensino de histria para surdos, mais especificamente atravs de um recorte espacial ligado histria regional. A histria da educao de surdos no Brasil tem incio quando, conforme dados histricos, D. Pedro II, durante o Brasil Imprio, oficializa uma instituio voltada para a educao da comunidade surda. Entretanto, importante ressaltar que, segundo Strobel (2008), o povo surdo existe desde os primrdios da humanidade. Por isso, a comunidade surda brasileira sempre existiu, inclusive durante o perodo anterior criao do Instituto educacional de surdos.
Acredito que o tema o Ensino de Histria para surdos de essencial relevncia social e educacional. No campo social, visualizamos anos de ostracismo e naturalizao de prticas segregadoras em relao comunidade surda. Nesse mesmo sentido, mas no aspecto educacional, a educao de surdos ainda deficitria em todas as modalidades de ensino do pas, entretanto, ainda mais falho no mbito da educao bsica, no se esquecendo do ensino superior que a esfera formadora dos nossos profissionais no Brasil.
A partir deste cenrio, propomos a criao de um jogo didtico analgico bilnge, entende-se a Lngua Brasileira de Sinais (Libras) e a lngua portuguesa, pois, entendemos como fundamental o respeito cultura surda, sobretudo no que tange sua lngua materna. A proposta discutir o Massacre de Porongos que ocorreu durante a Guerra dos Farrapos (1835 - 1845). O tema escolhido de suma importncia, visto que atravs desse jogo, buscaremos desconstruir o iderio do que foi tal batalha, visto que os alunos chegam s sries finais do ensino fundamental com um entendimento divergente do que fora esse combate.
A pesquisa diagnstico foi realizada na Escola Estadual Especial de Ensino Fundamental Keli Meise Machado, que est situada na cidade de Novo Hamburgo no estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, o status do jogo est em fase de elaborao, mas pretendemos, na proposta desse artigo, relatar o ensino e a aprendizagem de histria dos alunos surdos. O jogo ser destinado aos alunos do quinto, sexto, stimo, oitavo e nono ano do ensino fundamental. Cabe salientar, que propomos esse trabalho buscando compreender como ensinar histria na Lngua Brasileira de Sinais (Libras), mas a partir do bilingismo.
O Mestrado Profissional de Ensino em Histria PROFHISTRIA um mestrado em rede, que visa buscar dar voz aos professores que lecionam na educao bsica do Brasil. Nesse sentido, o programa deseja que os mestrandos elaborem um produto final, na possibilidade de que outros Professores possam utilizar- se dessa proposta. Por essa razo, objetivamos o desenvolvimento de um jogo analgico bilnge.
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ST 01 - Sesso 2 - Sala 01 - Dia 17/09/2020 das 14:00 s 18:00 5w215p
Local: Sala 01
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Priscila Lopes d'Avila Borges (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro)
Ensino de Histria em museus: desafios contemporneos da aprendizagem pelos objetos
Resumo:Este trabalho tem como objetivo discutir os desafi...
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Resumo:Este trabalho tem como objetivo discutir os desafios da aprendizagem histrica, por meio de bens culturais patrimoniais em museus histricos. Nesse sentido, utilizamos o referencial terico de Jrn Rsen e Paulo Freire, em conjunto com os trabalhos de Ulpiano Meneses e Francisco Rgis Ramos. Propomos uma anlise do museu, enquanto espao formativo, dedicado a preservao e comunicao de determinadas memrias, intencionalmente selecionadas, abrangendo sua potncia educativa e os obstculos para formao de um pblico espontneo, que tenha condies de compreender os saberes museais em sua complexidade lingustica. As discusses sugeridas referem-se identificao dos alunos e professores que visitam museus, como neosujeitos, envolvidos com demandas socioeconmicas, que no privilegiam o aspecto cultural como relevante para a vida na sociedade neoliberal. Alm disso, problematiza a utilizao pedaggica de museus por professores de Histria, a partir de estudos de caso realizados no Museu Imperial (Petrpolis-RJ), Museu Histrico Nacional (Rio de Janeiro-RJ) e Museu da Repblica (Rio de Janeiro-RJ), atravs de pesquisas de campo no ano de 2018. As anlises que compem o estudo revelam que a linguagem expositiva costuma ser apropriada segundo paradigmas curriculares, que impedem o desenvolvimento de atividades efetivas perante a singularidade dos saberes museais. Ademais, indicam a busca de professores por um lugar de ilustrao para os contedos debatidos em sala de aula, sugerindo aos alunos noes equivocadas diante das representaes histricas expostas no museu. O exame comportamental de professores e alunos no ambiente museal demonstra o desafio da aprendizagem a partir de objetos musealizados, sinalizando a necessidade de discutirmos o papel do patrimnio na educao brasileira, bem como no Ensino de Histria.
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Rubens Baldini Neto (Prefeitura Municipal de So Paulo)
Ensino de Histria na EJA: possibilidades do audiovisual como ferramenta de visibilidade
Resumo:O projeto visa analisar as possibilidades do uso d...
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Resumo:O projeto visa analisar as possibilidades do uso do cinema como promotor da Educao em Direitos Humanos para Jovens e Adultos da periferia de So Paulo, buscando a autonomia dos educandos por meio da produo de materiais audiovisuais. Para tanto, tomamos como base terica o campo da Cultura Visual, onde as imagens e tecnologias criadas para dar sentido ao mundo que envolve os sujeitos so compreendidas na dinmica interativa com sua prpria agncia e seus prprios regimes (MENEGUELLO: 2017). Alm disto, utilizamos a metodologia da pesquisa-participante no Projeto Escola Minuto - CIEJA Campo Limpo (2018), que levou em considerao as especificidades da Educao de Jovens e Adultos na produo e anlise de contedo audiovisual. Parte-se do pressuposto que as produes audiovisuais, em especfico o cinema, so capazes de promover uma reflexo tica e uma fruio esttica simultaneamente (W. BENJAMIN: 1955). Da mesma forma que Educao em Direitos Humanos essencial para o desenvolvimento da autonomia dos educandos no sentido de superar excluses de saberes, prprios ou de outrem, no tensionamento da defesa de seus direitos diante do Estado (BOAVENTURA DE SOUZA SANTOS: 2003). Produzir suas prprias narrativas audiovisuais um dos caminhos possveis do Ensino de Histria promover uma educao significativa que abra espao para o efetivo exerccio da autonomia e da cidadania dos educandos da EJA. O exemplo analisado com a produo de um curta para o portal do Festival do Minuto coordenado por Marcelo Masago e a escolha da temtica sobre a violncia contra as mulheres demonstram a importncia do letramento audiovisual na Educao Bsica e em especial na modalidade EJA. Assim, as temticas de intersecionalidade presentes no cotidiano da periferia de So Paulo so apresentadas pelas educandas da EJA em um ressignificar narrativo por meio da produo audiovisual.
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Luis Lima de Sousa (UNIFESSPA - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Par)
Do minrio a sala de aula: ensino de Histria Local em escolas municipais de Parauapebas-PA
Resumo:A proposta dessa comunicao faz parte de alguns d...
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Resumo:A proposta dessa comunicao faz parte de alguns desdobramentos de uma pesquisa de mestrado, que est sendo desenvolvida na linha de Ensino de Histria, Narrativas e Documentos no Programa de Ps-Graduao em Histria da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Par (UNIFESSPA). A pesquisa tem por objetivo compreender o que lecionaram sobre a Histria Local, os professores e professoras de histria, do 6 ao 9 ano, em duas escolas municipais de Parauapebas-PA, tendo como recorte temporal os anos de 2008 a 2018. A pergunta direcionada para o ensino de Histria Local, porque nessa cidade que se localiza a mina de extrao de minrio de ferro da Vale, que fica na Serra dos Carajs. Por sua vez uma parcela considervel do comrcio, direcionamento local e as prticas culturais esto associados a extrao desse minrio. Existe um fluxo de famlias que esto entrando e saindo da cidade em funo da movimentao desta empresa, circulam muitas histrias em torno dessas pessoas. Nesse sentido as escolas recebem essas famlias. Dentre as inquietaes nesse eixo investigativo, busca-se compreender que narrativas so associadas a Parauapebas-PA e sua relao com a Amaznia e a minerao? De que forma esses elementos so abordados na sala de aula? Que planejamentos e estratgias de ensino so utilizados para falar dessas temticas? Que narrativas e que Amaznia esto sendo descrita e representadas para esses estudantes? Diante dessas problemticas estamos utilizando princpio como fonte para refletir essas questes, e outras, o Projeto Poltico Pedaggico, Planos de cursos e alguns relatos de professores e professoras que lecionam nessas escolas. Com esses relatos de memria, visamos entender como as temticas locais e da regio como um todo est sendo abordada. Pretendemos analisar nessa primeira parte da pesquisa, como se articulam ou no, esses documentos com o cotidiano escolar. Como referencias nessas reflexes estamos dialogando com Jrn Rsen (2006, 2015), Ilma os Alencastro Veiga (2012), Circe Fernandes Bittencourt (2018), Helenice Rocha (2014), Jos Ricardo Ori Fernandes (1995) e Erinaldo Cavalcanti (2018) so autores e autoras que nos ajudam a perceber a dimenso e a importncia da teoria da histria, do ensino de histria e da Histria Local como meio para a compreenso das questes elencadas.
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Philipe Silva de Lima Paulino (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)
O estgio supervisionado na construo dos saberes da docncia no curso de Licenciatura em Histria da UFPE
Resumo:INTRODUO
A investigao objetivou compreender...
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Resumo:INTRODUO
A investigao objetivou compreender a participao do componente curricular de estgio supervisionado na construo dos saberes da docncia no curso de Licenciatura em Histria da UFPE (perfil curricular 1113-1), bem como das relaes que estabelecem os estudantes com esse ciclo da formao, nos mbitos da articulao entre teoria e prtica, saberes histricos e saberes pedaggicos, contribuies e expectativas para com o estgio. Aspirou ainda compreender as dinmicas histricas, sociais e poltico educacionais da formao de professores de Histria no mbito da instituio (UFPE) e suas intercesses com documentos norteadores e sujeitos entrevistados pela pesquisa.
METODOLOGIA
Considerando o objeto da pesquisa, a investigao situou-se no mbito dos estudos de carter qualitativo. O campo de pesquisa foi o curso de Licenciatura em Histria da UFPE e os sujeitos foram estudantes deste mesmo curso. A coleta de dados deu-se atravs de anlise documental com o tratamento e anlise de documentos que sustentam e normatizam a formao de professores e por entrevistas semi-estruturadas com estudantes, selecionados segundo o seguinte critrio: haver cursado todos os semestres do componente de Estgio Supervisionado em Histria. Para observar o critrio do anonimato, os entrevistados, na pesquisa, foram codificados como L1, L2 e L3. A anlise dos dados foi realizada a partir da tcnica de pesquisa Anlise de Contedo, proposta por Laurence Bardin (1977), tendo sido escolhido o tipo anlise categorial temtica.
DISCUSSO E RESULTADOS
A partir das proposies tericas de Pimenta e Lima (2009), Pimenta (2012), Piconez (1991), Farias (2019), Rocha (2008), Batista Neto e Santiago (2015), pudemos identificar uma congruncia epistemolgica e terica de formao docente entre o que estabelecido pelos documentos normativos e sugerido pela literatura especfica, no Estgio Supervisionado em Histria, da UFPE. A anlise dos dados nos apresentou um vasto leque de contribuies do componente na formao desses licenciandos. Conhecimentos que partem das reflexes acerca do trabalho docente, como de ordem historiogrfica.
CONCLUSO
A partir do objetivo geral da investigao, identificamos uma srie de avanos, no que se refere formao de professores por meio do curso de Licenciatura em Histria da UFPE. Os documentos normativos, a literatura especfica, a materialidade do atual desenho curricular de estgio e os dados construdos e analisados pela pesquisa, ratificam esse progresso, o que no o isenta de crticas. Ainda assim, dada a importncia para formao de bons professores de Histria, visto as exigncias socioeducacionais do agora, parece-nos um caminho promissor.
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Mariana Prudente da Silva (UNICAP - Universidade Catlica de Pernambuco)
Um relato de experincia: reflexes sobre o ensino de Histria e Cinema no Programa de Residncia Pedaggica
Resumo:Este trabalho vislumbra descrever a experimentao...
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Resumo:Este trabalho vislumbra descrever a experimentao prtica do processo de ensino e aprendizagem de Histria atravs do cinema como recurso didtico, almejando desenvolver o entendimento e a reflexo crtica dos discentes sobre a leitura de determinados fatos histricos doravante a obras cinematogrficas selecionadas e correlatas ao contedo programado pelo currculo escolar. O mtodo audiovisual permite melhor compreenso e interpretao dos fatos, por isso trabalhar com o cinema em sala de aula ajudar a reencontrar a cultura ao mesmo tempo cotidiana e elevada, pois o cinema o campo no qual a esttica, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais amplos so sintetizados numa mesma obra de arte (NAPOLITANO, 2003, p. 11- 12). O interesse pela temtica est associado necessidade de planejar e executar um projeto de interveno em sala de aula proposto pelo Programa de Residncia Pedaggica (PRP). A metodologia utilizada foi investigao e participao na Escola de Referncia em Ensino Mdio Joaquim Nabuco, alm das analises de obras flmicas (A Revoluo dos Bichos, Perspolis e Olga), o livro didtico, as discusses a respeitos dos temas e algumas referncias bibliogrficas, como: artigos e livros. Neste trabalho utilizei como referencial terico a obra de Marcos Napolitano para analisar os desdobramentos do uso de recursos audiovisuais no ambiente escolar. Portanto, podemos concluir que doravante a participao no PRP foi possvel extrair experincias incomensurveis, das quais contribuiu de forma significativa na minha formao acadmica e profissional, alm de possibilitar o contato frequente com a dinmica e a didtica institucional. J com os estudantes visualizei a facilidade na compreenso dos contextos histricos, argumentao nos momentos discursivos, a identificao com a metodologia e a autoafirmao.
Palavras Chaves: Ensino de Histria; Obras Cinematogrficas; Programa de Residncia Pedaggica
Referncias
FRANCO, Renato. 10 Lies sobre Walter Benjamim. Petroplis, Rio de Janeiro: Vozes, 2015.
FIGUEIRA, Alexandre. Cinema Pernambucano: uma histria em ciclos. Recife: Fundao de Cultura Cidade do Recife, 2000.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. So Paulo: Contexto, 2003.
MENESES, Ulpiano Toledo Bezerra de. Histria e Imagem: iconografia e alm. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Novos Domnios da Histria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. p. 243 - 262
VALIM, Alexandre Busko. Histria e Cinema. In: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Novos Domnios da Histria. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. p. 283 -300.
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Maria Eduarda Pessoa Vieira Batista (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Olimpada Nacional em Histria do Brasil e sua contribuio no campo das prticas avaliativas em Histria
Resumo:Um dos maiores desafios do processo de ensino-apre...
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Resumo:Um dos maiores desafios do processo de ensino-aprendizagem na educao bsica est vinculado prtica da avaliao da aprendizagem. Tais desafios caminham entre a real eficcia do modelo avaliativo tradicional predominante nas escolas, a formao dos professores que, muitas vezes, no enfatiza a importncia de discutir e (re)pensar a avaliao e os mantm distante da produo acadmica, alm da dificuldade entre associar o cotidiano dos estudantes com as prticas pedaggicas.
O campo da avaliao da aprendizagem, sobretudo em Histria, ainda pouco explorado, sendo assim, as concepes de avaliao dentro da disciplina em grande parte ainda se enquadram na chamada pedagogia do exame, onde as habilidades e competncias de cada estudante so medidas a partir de erros e acertos de uma nica prova ou trabalho, em uma estrutura que acaba por restringir e limitar suas potencialidades, alm de ampliar a distncia do caminho para uma avaliao democrtica e inclusiva.
No campo das avaliaes externas, um fenmeno que aparece como estmulo difuso do conhecimento, valorizao da educao e a formao de cidados capacitados, regrados e competitivos so as Olimpadas cientficas, que ocorrem todo o ano em carter nacional e abrangem vrias disciplinas. Este projeto tem como objetivo destacar, dentre essas, a Olimpada Nacional em Histria do Brasil (ONHB), a fim de investigar seus objetivos, seu carter metodolgico, processo avaliativo e resultados, destacando-a como uma possvel alternativa dentro do Ensino de Histria pedagogia do exame tradicional, tendo em vista sua metodologia avaliativa.
Desse modo, o presente trabalho buscar investigar os processos de avaliao da aprendizagem na rea de histria, a fim de mapear as principais prticas pedaggicas envolvidas e refletir sobre os seus resultados. Para tanto, a metodologia a ser utilizada se dar a partir de mltiplos materiais, como o levantamento bibliogrfico de autores(as) importantes acerca da educao e da avaliao da aprendizagem, bem como anlise dos objetivos enunciados pelos Parmetros Curriculares Nacionais sobre o ensino de Histria e suas competncias, e anlise dos regulamentos e mtodos avaliativos de algumas avaliaes externas, como o caso da Olimpada Nacional em Histria do Brasil e suas possveis contribuies no campo avaliativo e no ensino de Histria.
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Gabriela Dors Battassini (Escola Estadual de Ensino Fundamental So Jos)
Aulas de Histria compreendidas como um espao de discusso e debate sobre bens patrimoniais.
Resumo:Esta comunicao objetiva apresentar um recorte da...
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Resumo:Esta comunicao objetiva apresentar um recorte da pesquisa de mestrado que est sendo desenvolvida com estudantes do 6 ano, de uma escola da rede estadual do Rio Grande do Sul, situada na cidade de Nova Petrpolis. Atravs de observaes e questes exploratrias realizadas com estes estudantes em sala de aula, foi possvel constatar que a maioria da turma no relaciona a existncia de outros habitantes vivendo onde hoje seria Nova Petrpolis, em momentos anteriores a chegada de imigrantes germnicos. Tambm identificamos que quando so estimulados a falar sobre suas vises acerca da cidade, suas concepes trazem um olhar relacionado ao turismo, e por vezes elencam bens culturais que no conhecem presencialmente. A partir dessa coleta e anlise de dados um problema de pesquisa foi delineado, questionando que patrimnios de Nova Petrpolis so reconhecidos por estudantes do 6 ano e como problematizar em aulas de Histria alguns destes patrimnios visveis, colocando em dilogo o patrimnio arqueolgico para discutir escolhas patrimoniais, selees, presenas e ausncias. Em muitas ocasies a escola receptora de aes que mesmo apresentando referenciais tericos diversos, tem uma confluncia quando anunciam os objetivos de sensibilizar, de contribuir, para a importncia da valorizao e preservao do patrimnio cultural, demonstrando um carter preservacionista. Acreditamos que desejvel pensar a especificidade do ensino de histria quando aborda o estudo do patrimnio sob outra tica. A metodologia neste trabalho inspirada na produo de Ana Zavala (2008), nomeada La investigacin prctica de la prctica de la enseanza. Consideramos as questes metodolgicas por ela discutidas para compreender a relao entre a ao de ensinar e as anlises dessa ao pela prpria pessoa que ensina. Iremos realizar uma pesquisa interveno com a turma mencionada, onde as aulas e vivncias sero fontes de anlise. Buscamos a construo de prticas pedaggicas que estimulem a realizao de estudos sobre temas patrimoniais, considerando o patrimnio como uma construo histrica e social.
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Luis Rafael Martins Moraes (Seeduc rj)
"Com a mo na massa" : prticas com fontes histricas na sala de aula do ensino regular
Resumo:O presente trabalho resultado de uma experincia...
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Resumo:O presente trabalho resultado de uma experincia pedaggica que utilizou fontes histricas (cinema e imprensa) como mecanismo para desenvolver o raciocnio histrico, tendo nos direitos humanos o tema trabalhado. A metodologia aplicada pode ser utilizada para o debate de qualquer temtica, entretanto os direitos humanos foram escolhidos por serem uma questo socialmente viva e que necessita ser melhor debatida nas escolas.
As sequncias didticas foram realizadas em 2019, durante a elaborao da minha dissertao de mestrado no Profhistria, na Universidade Federal Fluminense. Essas atividade foram desenvolvidas em parceria com duas turmas concluintes do Ensino Mdio, do Colgio Estadual Praia do Siqueira, na cidade de Cabo Frio (RJ). O principal objetivo desse trabalho foi que os estudantes entendessem as formas como a histria produzida. Nessa chave, tomando por base uma perspectiva da histria pblica, que entende que a busca por uma diversidade maior de fontes histricas, contribui como mecanismo para um melhor entendimento e disseminao da histria, utilizamos os jornais e o cinema como fomentadores do debate sobre histria, historiografia e os direitos humanos. Essa linha foi pensada, por entendermos que existia uma falta de subsdios para que os alunos pudessem relacionar os temas desenvolvidos nas aulas de histria com as suas vidas. Assim, partindo da ideia de que o "cho" da sala de aula um lugar de fronteira, no qual variadas formas de conhecimento dialogam (o conhecimento acadmico, do senso comum, da memria dos estudantes, da mdia, etc), a mediao desses saberes ganhou um e terico e metodolgico, com a utilizao das fontes histricas como fomentadores da construo histrica. O processo possibilitou aos estudantes perceberem as formas de construo das narrativas histricas. Ao interrogarem e contextualizarem as fontes, foi possvel a historicizaco dos documentos aos quais tiveram o, sejam os filmes, jornais ou a prpria Declarao Universal dos Direitos Humanos. Tais prticas possibilitaram aos estudantes interpretarem questes relativas aos direitos humanos na regio e redigirem textos jornalsticos historicizados. O processo desenvolvido favoreceu o melhor entendimento entre as suas vidas cotidianas e a questo dos direitos humanos
Palavras chaves: Ensino de Histria. Saberes e prticas no espao escolar. Fontes histricas. Histria pblica. Direitos humanos.
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Henrique Nelson da Silva (SEDUC)
O ensino de Introduo Legislao Trabalhista na rede municipal do Recife
Resumo:O presente trabalho se prope a discutir o ensino ...
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Resumo:O presente trabalho se prope a discutir o ensino da disciplina de Introduo Legislao Trabalhista (ILT), uma particularidade da Rede Municipal do Recife; a referida disciplina est inserida no currculo do 9 ano e se prope a discutir o mundo do trabalho junto aos estudantes, focalizando tanto a aprendizagem da legislao trabalhista quanto o estudo da histria do trabalho e dos trabalhadores no Brasil, visando assim no apenas a compreenso da legislao, mas tambm os processos de conquistas. ILT foi instituda no final dos anos 1980, surgiu como proposta dos docentes, principalmente de Histria, bastante influenciados por uma perspectiva marxista e, consequentemente, muito atentos s demandas do mundo do trabalho. Posteriormente, a disciplina ou por duas grandes transformaes, a primeira em 2015, com a construo da poltica de ensino da rede do Recife, e em 2018, com a reviso da poltica de ensino motivada pela publicao da BNCC. Apesar de constar no currculo da rede do Recife h cerca de trinta anos, muitos docentes afirmam apresentar dificuldades em relao s propostas da disciplina, assim tambm sobre quais materiais utilizar em sala de aula. E pensando nas conquistas e dificuldades apresentadas nas relaes de ensino-aprendizagem em Introduo Legislao Trabalhista que pretendemos discutir o processo de construo da disciplina e os sujeitos envolvidos, os materiais produzidos, os processos de elaborao do currculo desde a sua introduo, as dificuldades apresentadas pelos docentes e, por fim, a recepo por parte dos estudantes, socializando tambm as experincias enquanto docente de Histria e que leciona ILT. A comunicao rene as pesquisas realizadas junto docentes que atuam ou atuaram na disciplina e de estudantes dos 9 anos da rede municipal do Recife.
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Joo Henrique Lcio de Souza (Escola de Referncia em Ensino Mdio Olavo Bilac)
MEMRIAS QUE GUARDEI DE MEMRIAS: Construes, caminhos e teorias sobre a formao humana e a escola
Resumo: Como sabemos, a escola parte integrante do todo...
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Resumo: Como sabemos, a escola parte integrante do todo social. Ao agirmos dentro dela, tambm estaremos agindo rumo transformao da sociedade (FREIRE, 2004). Esta, por sua vez, por meio de seus mltiplos agentes transformadores, devolver prpria escola novas informaes, contendo seus interesses, necessidades e estruturao correspondente a cada momento historicamente constitudo, gerando um permanente movimento de retroalimentao entre a escola e a sociedade. Assim, buscando compreendermos melhor as articulaes existentes entre as proposies sobre a educao e os postulados tericos globais dos quais emergem at chegarem ao interior da escola e trajetria sociolgica dos diferentes desenvolvimentos tericos sobre as questes relativas Educao e Sociedade, tendo como exemplo a nossa prpria trajetria educacional, tanto como aluno, quanto como professor da rede de ensino pblico estadual de Pernambuco.
Metodologicamente, usaremos o nosso testemunho de vida, narrando fatos que possam servir de exemplos na contextualizao terica que usaremos. Este memorial recorre ao gnero narrativo com base na histria do autor, segundo a perspectiva de quem viveu os fatos e acontecimentos assumindo distintos papis. Dessa maneira, organizamos este memorial em quatro tpicos: o primeiro traz um relato autobiogrfico; o segundo expressa uma doutrina pedaggica que se apia na concepo do homem e da sociedade, que surge por meio da famlia, igreja, escola e comunidade, chamaremos de fase Durkheimiana; o terceiro enfatiza a educao ou a socializao como um processo de incluso, que se desenvolve pela produo de habitus, por meio de diferentes instituies educativas, apoiado no conceito de violncia simblica, chamamos de fase Bourdiesiana; o quarto atravs das idias de Mszros traa um argumento a partir da alienao da educao, ao o que ela apresentada como forma de instaurao e manuteno do sistema capitalista, que apontam para a educao para o mercado e no como meio de instruir para a vida, chamamos esse tpico de alm do horizinte; por fim, nas consideraes finais, baseado nas idias de Paulo Freire, trazemos a idia do homem como um ser inacabado, por essa razo est em constante busca, essa busca a educao, como um ato de conhecimento e conscientizao.
Trataremos questes relativas escola como instrumento de apropriao do saber, na tentativa de garantir, em sua ao, a todos, no s o o, mas, sobretudo, uma educao de qualidade. Isto , apropriao dos contedos escolares bsicos que tenham ressonncia na vida dos alunos, objetivando contribuir para a diminuio da seletividade na consolidao de um espao educacional mais democrtico.
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ST 01 - Sesso 3 - Sala 01 - Dia 18/09/2020 das 14:00 s 18:00 6i1j
Local: Sala 01
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Maria do Socorro Ramalho Braga (Universidade de Coimbra)
O Conto Exposto Pela Narrativa Oral Como Democratizao e Incentivo ao Ensino da Literatura
Resumo:Resumo
O conto tem caractersticas marcantes de m...
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Resumo:Resumo
O conto tem caractersticas marcantes de metamorfosear-se na escrita em prosa e em narrativa curta, portanto, o conto no est preso a nenhum gnero ou estrutura, sendo possvel notar que tal fator no implica quanto a sua classificao. O trabalho surgiu da necessidade de difuso do ensino do conto, por intermdio da narrativa oral, sendo essa forma de ensino um incentivo para a difuso do conto para o gosto dos alunos. Para isso o autor e crtico literrio Julio Cortzar foi usado como parmetro para identificar, no uma estrutura abstrata, mas as peculiaridades do gnero em questo e sua contribuio na formao do leitor. Dessa forma, procurou-se simplificar as ideias que se tem acerca desse gnero de forma a contribuir com a comunidade acadmica e demais leitores. Foi buscado clarear e evidenciar os principais elementos constituintes de um conto. A abordagem metodolgica se insere no mbito da pesquisa qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida atravs da modalidade de reviso de literatura, de natureza exploratria. Para alcanar os objetivos, sero promovidas anlises de contos de Machado de Assis, em virtude do seu carter popular e da sua principal forma de ensino ser a narrativa oral nas escolas. Apesar de o conto ser um gnero de difcil conceituao, grande parte dos pesquisadores tem a preocupao apenas com o avano de sua composio e no buscam uma definio clara a ser apresentada. Como contribuies, a pesquisa aponta a necessidade de se redimensionar o trabalho com literatura no Ensino Bsico, de modo a contribuir de maneira relevante para o desenvolvimento dos educandos, sobretudo, os que esto inseridos no contexto da histria de vida. A pesquisa sugere que a prtica do letramento literrio, por meio da observao dos recursos utilizados na construo descritiva, uma possibilidade dentre outras de motivar a leitura literria; de promover a humanizao que advm do trabalho com o texto literrio, de auxiliar na formao de leitores proficientes, capazes de compreender os textos que leem, de realizar inferncias e de apreender os sentidos que eles veiculam. A pouca quantidade de escritos sobre o gnero em si e o aparente desinteresse em falar dele contribui para o pensamento do conto como um gnero abstrato, alm de ser alvo de muitas crticas sobre sua estrutura ou at mesmo a falta dela.
PALAVRAS-CHAVE: Conto. Formao. Gnero. Narrativa Oral.
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Luciana Moreira Costa (Secretaria Estadual de Educao)
Arenoso: memria e identidade tnico raciais no ensino de histria
Resumo:Palavras-chave: ensino de histria, identidades t...
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Resumo:Palavras-chave: ensino de histria, identidades tnico raciais, histria local e memria
A presente comunicao pretende discutir a educao das relaes tnico raciais no ensino de histria a partir da histria do bairro, reescrevendo suas memrias e (re)construes identitrias. O estudo faz parte da minha pesquisa a ser desenvolvida no mbito do Mestrado Profissional em Ensino de Histria Profhistria, da Universidade do Estado da Bahia. Ser realizada com os estudantes do turno noturno do Colgio Estadual Deputado Lus Eduardo Magalhes, localizado no bairro do Arenoso, na periferia de Salvador. Durante o perodo colonial, essa regio fazia parte das terras do antigo Quilombo do Cabula. Os alunos/as, de maioria negra, no conhecem a histria do bairro e esboam pouco sentimento de pertencimento em relao ao local, que geralmente associado violncia derivada do trfico de drogas. Esses alunos/as apresentam dificuldades em atribuir sentido ao estudo da Histria por no se perceberem enquanto sujeitos ativos dentro do processo.
O objetivo geral da pesquisa ser investigar o ensino de histria na perspectiva das identidades e das relaes tnico raciais a partir das memrias do bairro, ressiginificando a histria local, propondo caminhos para uma educao antirracista. Desta forma, o estudo pretende contribuir para o fortalecimento das identidades dos alunos/as partindo do conhecimento dessa histria local, compreendendo a necessidade de fomentar outro olhar acerca de suas memrias, construdo a partir da perspectiva decolonial como princpio epistemlgico.
Trabalhar o ensino de histria na perspectiva da educao para as relaes tnico raciais a partir da histria do bairro um grande desafio. Para tanto, lanaremos mo de metodologias que possam tornar os sujeitos envolvidos coprodutores de um conhecimento histrico significativo e permeado de sentidos. Atravs do mtodo de pesquisa qualitativa do tipo colaborativa, pretende-se elaborar um livro paradidtico construdo com os sujeitos participantes da pesquisa, possibilitando a construo de diferentes narrativas sobre o bairro, que tem sua histria ligada s lutas de (re)existncia dos povos escravizados.
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Andrey Lopes de Souza (Secre), Valria de Jesus Leite (Secretaria de Estado da Educao de Minas Gerais)
ENSINO DE HISTRIA E O CONHECIMENTO CIENTFICO: Percepes de estudantes do ensino mdio sobre a disciplina histria
Resumo:O presente trabalho constitui os resultados parcia...
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Resumo:O presente trabalho constitui os resultados parciais de uma pesquisa em curso elaborada por professores de histria da educao bsica que versa sobre as percepes que estudantes do 3 ano do ensino mdio possuem acerca da histria enquanto conhecimento cientfico e sua importncia para a sociedade marcada pelo paradigma tecnolgico.
Em tempos de questionamento da cincia e do conhecimento histrico produzido na academia, faz-se necessrio apreender as percepes que estudantes possuem da disciplina histria.
Vale lembrar que, o ensino de histria constitui-se campo de estudo cientfico recente, que remonta aos anos 1980. Os estudos sobre o Ensino de Histria que privilegiou temticas que tocavam em sua construo de estatuto cientfico, aprofundou nos desafios e possibilidades de sua prtica, tomando como ponto de partida a formao de professores, dos usos do livro didtico e produo de material didtico por docentes, a apropriao de diferentes linguagens, bem como as reformas curriculares e a implementao de polticas educacionais (GUIMARES, 2012). Como interesse de estudos, as concepes e percepes de estudantes da educao bsica acerca de assuntos histricos e da disciplina emergem como objeto de estudado rico que pode propiciar a anlise da recepo dos conhecimentos evidenciados no ensino de histria.
Essa uma pesquisa de campo, de recorte transversal, qualiquantitativa, em que foram aplicados questionrio semiestruturado junto s turmas do 3 ano a partir do google formulrios via WhatsApp. Como os alunos do 3 ano do ensino mdio tiveram o a disciplina histria ao longo de toda formao optou-se por eleg-los enquanto sujeitos de pesquisas, visto que j aram por todo o contedo que deveriam ter visto no ensino mdio e esto em fase de realizar escolhas profissionais e pessoais que os levam a reflexo quanto ao seu futuro. Elegeu-se alunos de escolas do Norte de Minas de cidades como Montes Claros, Janaba, Jaba, Corao de Jesus, Francisco S, Porteirinha, bem como da cidade de Tanhau-BA afim de realizar a pesquisa. Os questionrios foram encaminhados para as escolas que enviaram via WhatsApp para as turmas de terceiro ano, obtendo 215 respostas. Quanto aos questionrios, utilizou-se a escala de Liker com objetivo de verificar as mltiplas percepes dos alunos.
Os resultados obtidos at o presente momento revelam que a histrica ensinada marcada pela memorizao e o livro didtico representa o principal apoio do trabalho docente. Nesse sentido, o presente estudo pode vir a contribuir para a reflexo sobre os desafios do ensino de histria ao apontar como os estudantes pesquisados apreendem, interpretam e significam o conhecimento ensinado na educao bsica.
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Tathianni Cristini da Silva (UNIMES - Universidade Metropolitana de Santos)
Docente em formao: desafios
Resumo:Este trabalho trata da importncia do professor or...
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Resumo:Este trabalho trata da importncia do professor orientador na formao de discentes para atuao como professores na Educao Bsica. Torna-se professor uma responsabilidade gigantesca e de muito estudo, em especial em nossos dias com pandemia e perseguies oriundas de diferentes esferas. O convvio escolar exige cada vez mais da docente atuao variada para manter o interesse dos alunos e manter-se saudvel nessa posio. H um nmero considervel de professores recm-formados que desistem da atuao na Educao Bsica devido aos problemas enfrentados no incio da carreira, sejam eles de natureza material ou emocional. Alguns estudiosos apontam a falta de um orientador experiente para apoiar o recm-docente pode ser um dos elementos centrais a essa perda de professores da educao formal. Quando os alunos dos cursos de Licenciatura em Histria pisam na escola pela primeira vez como futuros professores am a ter uma nova perspectiva do cotidiano escolar e as angustias que surgem no decorrer das atividades so imensas. O que fazer diante de um mundo novo e muitas vezes catico que lhes apresentado dentro das escolas? nesse momento que o professor orientador se faz essencial para acompanhar o discente e lhe possibilitar analisar e buscar alternativas para sua atuao. O pesquisador Antnio Nvoa aponta em seus textos a necessidade de acompanhamento dos formandos inclusive nos primeiros anos aps sua sada da graduao. Para o autor, geralmente, os jovens professores so colocados nas piores situaes que se poderia imaginar para a fase inicial de atuao profissional de algum, turmas com maiores problemas de convivncia, problemas de aprendizagem, etc. Esse jovem professor ter de matar um drago por dia para conseguir exercer sua funo de mediadora do conhecimento, primeiro sero muitos gritos, perdas de voz, insatisfao, choros at que a experincia lhe mostrar que nada disso funciona. E, ento vem a pergunta como no fazer a educao bancria, mas a libertadora? Isso exige prtica e auxlio de pessoas dispostas a fazer uma educao para todos e que no siga os moldes antigos que so por diversas vezes o modelo conhecido. Um exemplo para esse caso pode ser observado quando solicitado aos alunos, aps uma aula sobre educao seja ela crtica, libertadora, etc, para que faam um plano de aula. Parte do plano ter as inovaes estudadas, mas possivelmente o sistema avaliativo trar a educao tradicional positivista tona. Fugir dos modelos estabelecidos uma tarefa rdua. Assim, para escrita desse artigo acerca da formao dos futuros docentes sero utilizados dados empricos coletados nos anos de 2018, 2019 e 2020, tendo por base conceitual Jrn Rsen, Antnio Nvoa e Paulo Freire.
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Luiz Paulo da Silva Soares (Escola Estadual de Ensino Mdio Dr. Augusto Duprat), Vnia Alves Martins Chaigar (FURG - Universidade Federal do Rio Grande)
Cinema e o ensino de Histria: mapeamento e anlise de pesquisas desenvolvidas no perodo de 2017-2019
Resumo:A presente pesquisa, objetiva mapear pesquisas em ...
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Resumo:A presente pesquisa, objetiva mapear pesquisas em nvel de ps-graduao (mestrado e/ou doutorado) que foram desenvolvidas sobre a utilizao de filmes no ensino de Histria, no perodo de 2017 a 2019. Est inserida na linha de pesquisa Redes de Cultura, Esttica e Formao na/da Cidade RECIDADE, do Grupo de Pesquisa Educao & Memria (CNPq) da Universidade Federal do Rio Grande FURG, sendo um desdobramento da dissertao de mestrado Cartografando Experincias no Ensino de Histria: A Mdia Cinemtica como Fonte Educativa em Sala de Aula, desenvolvida de 2015 a 2017. Elaboramos questionamentos, como por exemplo: Que autores foram considerados para fundamentar a escrita? Que tipo de pesquisa foi realizada? Qual a metodologia de anlise empregada? Que conceitos centram sobre o cinema no ensino de Histria? Os procedimentos adotados para a realizao do levantamento do material emprico pautou-se em buscas na Biblioteca Digital de Teses e Dissertaes BDTD, utilizando como descritores Filmes no Ensino de Histria e Cinema no Ensino de Histria. Foram encontrados dezenove resultados na fase de coleta de dados. Esses foram divididos em categorias amplas que continham o ttulo do trabalho, autor, orientador, resumo, programa de ps-graduao, nvel, universidade e ano de defesa. Na sequncia, os trabalhos encontrados aram por uma reclassificao. Nessa segunda fase de tratamento da empiria, realizamos a explorao desses documentos, dividindo-os em novas categorias: ttulo, problema, objetivo, objeto e/ou sujeito de pesquisa, metodologia, referencial terico empregado e conceito atribudo ao cinema no ensino de Histria. Ademais esses trabalhos foram classificados quanto metodologia, tipo de pesquisa, perfil de estudo e abordagem de ensino. A pesquisa de ordem qualitativa e se utiliza da anlise de contedo proposta por Laurence Bardin (2012). Alguns dos resultados encontrados no processo de anlise do material emprico, dizem respeito ao conceito atribudo ao cinema no ensino de Histria e constatamos mltiplas significaes. Dentre elas o cinema visto como prtica pedaggica, ferramenta didtica, recurso, fonte histrica, representao social o que denota uma amplitude de significados que os autores atribuem a utilizao desse produto cultural no ensino de Histria (CARMO, 2012, FERRO, 2012, FONSECA, 2010). Foi possvel inferir tambm que 52,63% dos trabalhos pautam-se em estudos investigativos, tendo como sujeitos da pesquisa professores e/ou estudantes da educao bsica ou do ensino superior. J 26,31% dos trabalhos analisados, apresentam um perfil misto em sua abordagem, enquanto 15,79% possuem um perfil prescritivo de como utilizar o cinema em sala de aula, e apenas 5,27% no foi possvel identificar nenhum dos perfis elencados.
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Rosiane Ferreira da Silva (UFPB - Universidade Federal da Paraba)
As temporalidades histricas e as nornas da mitologia nrdica: representaes e reflexes
Resumo:O presente artigo visa tratar sobre uma proposta d...
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Resumo:O presente artigo visa tratar sobre uma proposta de uma aula de Histria para as primeiras aulas nos sextos anos, e, conforme o professor considerar necessrio, tambm aplic-la em outras sries. A aula pensada traz como proposta trabalhar contedos previstos na BNCC para o sexto ano como o tempo histrico, e dentro dele, as temporalidades ado, presente e futuro a partir da anlise de trs divindades nrdicas que representam, cada uma delas, aquelas trs dimenses temporais. O objetivo trazer uma proposta para os professores de Histria em trabalhar contedos extremamente importantes para a introduo dos estudos histricos na escola pelos alunos, aliado com a mitologia, a qual faz parte do estudo de civilizaes antigas europias tambm abordadas no sexto ano. O uso de partes de poemas de manuscritos nrdicos, com as representaes imagticas das nornas aliado com reflexes de historiadores como Hartog e Braudel culminaram nessa proposta de aula. O estudo de conceitos tericos na educao bsica se faz muito pertinente, especialmente para a complexificao da conscincia histrica por meio da aprendizagem histrica, conforme discute Circe Bittencourt em "Ensino de Histria: Fundamentos e Mtodos" (2008). O estudo dos mitos e a compreenso de que esses relatos, contos, sagas, manuscritos refletem a forma como diversos povos e sociedades interpretavam o seu mundo, as suas vivncias, as suas percepes acerca das manifestaes da natureza se fazem igualmente relevantes para a construo da alteridade no ambiente escolar. A representao temporal por cada uma das nornas (Urd-ado; Verdandi-presente; Skuld-futuro) amplifica e sistematiza a conscincia dos discentes, unindo a reflexo terica com o estudo de divindades mtico-nrdicas.
Palavras-chave: Ensino; mitologia; temporalidades.
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Lucelia Silva de Sales Frana (Governo do Estado de Pernambuco)
Ensino de Histria na EJA: a importncia de pensar o trabalho para educar trabalhadores em tempos de crise
Resumo:Os estudantes da Educao de Jovens e Adultos so,...
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Resumo:Os estudantes da Educao de Jovens e Adultos so, em geral, pessoas que, pelos mais diversos motivos, mas, sobretudo pela sua relao com o trabalho, no concluram sua escolaridade bsica at a idade adulta, estando, em alguns casos, afastadas da educao formal h alguns anos. Por serem pessoas que fazem parte da populao economicamente ativa da sociedade, muitos buscam na escolarizao a possibilidade de insero/reinsero ou mesmo qualificao para o mercado de trabalho. Posto que a ocupao laboral assume esse papel protagonista na realidade destes sujeitos da educao de jovens e adultos, o eixo temtico trabalho aparece como uma escolha significativa para a elaborao de uma proposta didtico-pedaggica para o ensino de Histria, favorecendo momentos de reflexo sobre to importante aspecto da vida dos estudantes, cujas histrias acabam por se misturar com a histria da sua relao com o trabalho. Neste texto trazemos algumas questes a serem levadas em considerao numa proposio didtica que envolva a temtica trabalho no ensino de Histria. Quando pensamos em desigualdade no o aos direitos em geral, mas em especial o direito educao, a modalidade que se configura como a mais atingida certamente a educao de jovens e adultos. Este pblico em sua maioria convive com situaes de vulnerabilidade social e precarizao do espao escolar, onde suas identidades e demandas no so acolhidas. Esse retorno dos estudantes escola, alm de uma tentativa de obter qualificao para o trabalho, tambm significa autoafirmao, reconhecimento social, ressocializao, entre outros. Nesse sentido, os conhecimentos histricos so ainda mais pertinentes e necessrios. Assim, propomos, neste artigo, algumas reflexes que buscam dar sua contribuio para um fazer pedaggico voltado para o ensino de Histria que pretende inserir a temtica trabalho na agenda educacional da Educao de Jovens e Adultos.
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Saulo Nunes de Souza (SEEDUC)
Histria oral em sala de aula: a constituio de uma acervo de memria por estudantes da Baixada Fluminense
Resumo:O trabalho a ser apresentado fruto da pesquisa d...
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Resumo:O trabalho a ser apresentado fruto da pesquisa desenvolvida pelo PROFHISTRIA-UFF realizada junto aos estudantes de primeiro ano do Ensino Mdio do Colgio Estadual Hilton Gama, em So Joo de Meriti, estado do Rio de Janeiro. Buscando reduzir a distncia entre a Histria ensinada na escola e a realidade vivida pelos estudantes, a pesquisa procurou criar meios que possibilitassem a aproximao entre ambos. Para que tal intuito fosse possvel, consideramos necessrio que os estudantes fossem levados ao exerccio da pesquisa histrica, condizente com seu nvel de formao. Assim, desenvolvemos um conjunto de aes didticas voltadas para o estudo da Histria Local. Para tanto, utilizamos fontes de natureza variada, tendo no compartilhamento de memrias a base da pesquisa. Pensar a memria como fonte, atravs da qual buscamos trabalhar a histria local com os estudantes, nos direcionou para a histria oral como metodologia. Pela seleo da histria oral, fez-se necessrio realizar um preparo dos estudantes sobre procedimentos da realizao de entrevistas. Por meio da histria oral foi possvel suprimir a carncia de fontes veis aos estudantes. Alm disso, trouxe a possibilidade de que o estudante pudesse ir procura dessas fontes, proporcionando autonomia dentro do processo. Os estudantes realizaram entrevistas com familiares e membros das localidades onde residem, com o intuito de constituir um acervo de memria para a biblioteca escolar. As entrevistas que constituem o acervo trazem temticas diversas, como as histrias de vida nos bairros dos estudantes, o impacto de obras pblicas em uma localidade, a violncia urbana, o aos estudos e histrias de imigrantes. A constituio do acervo e a divulgao da pesquisa para a comunidade escolar, assim como a participao de seus integrantes, foram pensadas atravs da histria pblica. A pesquisa possibilitou levar os estudantes prtica de pesquisa em Histria, bem como ao desenvolvimento da conscincia histrica.
Palavras-chave: Ensino de Histria, didtica da Histria, saberes histricos no espao escolar, histria local, histria oral, histria pblica.
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